segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Inicia hoje, em todo o Brasil, a 10ª Primavera dos Museus



De 19 a 25 de setembro, acontece a 10ª Primavera dos Museus, temporada cultural promovida pelos museus brasileiros em parceria com o Ibram. Nessa edição, 753 museus de todo o país oferecem ao público mais de 2.000 atividades especiais, como visitas mediadas, palestras, oficinas, exibição de filmes e muito mais!

Pelo 3º ano consecutivo a Casa de Leitura Lya Botelho participa desse importante evento cultural de âmbito nacional e, desta vez, com a exposição POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS - O SÉCULO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES que, em suas 6 primeiras semanas foi vista por mais de 4.500 visitantes.

A exposição segue até o dia 20 de dezembro de 2016, graças ao patrocínio da ENERGISA e ao apoio institucional da FOJB-Fundação Ormeo Junqueira Botelho, da Secretaria de Educação do Município e da SRE-Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Como se "constrói" um herói?


Há quase quatro décadas Joseph Campbell (26 de Março de 1904 - 30 de outubro de 1987), mesmo antes de ter refinado suas ideias duradouras sobre como encontrar sua felicidade e viver de maneira plena , o lendário mitólogo escreveu "O Herói de Mil Faces", sua teoria seminal delineando o caminho comum do herói arquetípico através de uma riqueza de mitos antigos coletados em todo o mundo . O, assim chamado, modelo monomito de Campbell já foi aplicado a tudo, desde a vida de grandes artistas de pop - cultura clássicos como aos personagens do filme Star Wars.

Este curta de animação do site TED-Ed apresenta uma síntese da estrutura fundamental de Campbell para as onze etapas da saga do herói - a partir do chamado da aventura, passando pela crise, até o momento de retorno e de transformação - que ilustra sua força atemporal ao trazer uma luz no funcionamento interior de muitos dos nossos mitos modernos e heróis da vida real, pelos quais temos verdadeira adoração.

Mas, talvez a mais importante e permanente lição extraída do livro de Campbell não seja exatamente a mecânica da jornada do herói, mas o verdadeiro propósito dos mitos e heróis na vida humana.
Ele assim escreve no capítulo de abertura do seu livro:

"Sempre foi a função primordial da mitologia e dos ritos oferecerem símbolos que propiciem um avanço ao espírito humano em contrapartida àqueles que o limitam. De fato, pode ser que a alta incidência de indivíduos neuróticos entre nós resultem do declínio dessa ajuda espiritual."


Este texto foi copiado e traduzido do site "Brain Pickings",

sábado, 10 de setembro de 2016

A aventura das Grandes Navegações


Neste sábado, 10 de setembro, estamos reiterando nosso convite para que todos venham conhecer a exposição POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS - O SÉCULO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES aqui na Casa de Leitura Lya Botelho, em Leopoldina-MG, patrocinada pela ENERGISA e com o Apoio Institucional da FOJB-Fundação Ormeo Junqueira Botelho, Secretaria de Educação de Leopoldina e SRE-Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina.

O roteiro sugerido da visitação se inicia pelo hall de entrada da Casa de Leitura que busca ambientar o visitante ao clima sombrio do interior das caravelas. Essas embarcações que começavam a ser construídas e que tinham a capacidade de transportar até 120 homens em seus 20 metros de comprimento, eram inteiramente feitas em madeira, com os recursos técnicos disponíveis na época. Muitas não resistiam às longas viagens, ao movimento dos oceanos, aos parcos conhecimentos de navegação e, até mesmo, de construção náutica.

A, assim chamada, Escola de Sagres, reunia artesãos, construtores, cientistas, experientes capitães de embarcações marítimas e cartógrafos, todos em busca da melhor forma de construção desses barcos movidos a vento, da invenção de novos aparelhos de orientação e medição e do preparo "acadêmico" dos seus futuros responsáveis pelas viagens, para que as navegações fossem mais seguras e proveitosas. Afinal, além das vidas dos marinheiros, havia também a questão das cargas, uma das principais preocupações com a segurança das caravelas.

Na busca de caminhos mais seguros que os terrestres para comercializar com o oriente, esses marinheiros, pilotos e capitães designados por reis e banqueiros, lançavam-se aos desconhecidos oceanos, que ainda eram conhecidos como "mar tenebroso" para a aventura de uma vida inteira. Sabiam que grandes eram as chances de nunca mais retornarem, de morrerem afogados ou pelas mãos de povos bárbaros, estranhos, ainda desconhecidos. Ousaram enfrentar as "grandes águas", alguns em busca de liberdade, outros buscando a expiação de culpas e muitos pela possibilidade de ganhos materiais.

Mas, independente das verdadeiras intenções de cada um desses homens que arriscaram suas vidas no busca de caminhos para países distantes e exóticos, o grande mérito que todos compartilharam foi o de tornar o Mundo menor, reduzir as distâncias, criar o intercâmbio de culturas, de informações e de produtos, permitir que novas terras, novos continentes fossem encontrados, que a ciência progredisse e, especialmente a Europa, saísse das trevas da Idade Média e adentrasse, por via marítima, na Idade Moderna.

A exposição POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS - O SÉCULO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES permanece aberta, até o dia 20 de dezembro, de segunda a sexta, das 8 às 11:30 horas e das 13 às 17:00 horas. Aos sábados, das 8 às 11:30 horas.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Rota da Seda: os caminhos de Marco Polo





Num espaço reservado dentro da exposição POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS - O SÉCULO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES que a Casa de Leitura Lya Botelho, em Leopoldina-MG, apresenta de 8 de agosto a 20 de dezembro de 2016, o visitante poderá conhecer um pouco mais sobre o veneziano Marco Polo que, aproximadamente 200 anos antes de começarem as descobertas de rotas marítimas para o Oriente, também trilhou a famosa Rota da Seda, comerciante que era, em busca de "especiarias" de todos os tipos para satisfazer aos desejos e necessidades dos europeus.

Patrocínio: ENERGISA

Apoio: FOJB-Fundação Ormeo Junqueira Botelho

Apoio Institucional: Secretaria de Educação de Leopoldina e SRE-Superintedência Regional de Ensino de Leopoldina



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sábado, 3 de setembro de 2016

Um corredor cultural em Leopoldina


As manhãs de sábado parecem ideais para muitas famílias que podem sair para um passeio pela cidade, aproveitarem a nossa Praça Félix Martins com suas alamedas e espaços para a prática de exercícios de condicionamento físico e brinquedos infantis. Ir à praça voltou a ser uma atividade extremamente agradável, seja pelo visual recuperado da mesma, seja pelo wi-fi liberado ou mesmo para encontrar amigos ou curtir algum evento que lá se realize.
Sendo um dos mais importantes marcos de referência da cidade, a Praça Félix Martins também é o início de um "corredor cultural", um roteiro onde se localizam 3 dos mais importantes espaços culturais de Leopoldina: o Museu Espaço dos Anjos, o Centro Cultural Mauro de Almeida e a Casa de Leitura Lya Botelho.

Nesta postagem eu gostaria de propor que todos nós, residentes ou não nesta cidade, visitássemos esses locais. São espaços importantíssimos, especiais, que poucos municípios, além das Capitais e dos grandes centros, possuem e que podem ser visitados sem nenhum custo.
O conhecimento é o que nos faz livres, autônomos, capazes de recusarmos ser manipulados. É o conhecimento da história da nossa cidade, dos cidadãos ilustres que colaboraram na construção da mesma ou aqueles, mais humildes, com menos visibilidade, praticamente anônimos que a erigiram e ajudaram a torná-la o que ela é.
É inadmissível, longe das grandes metrópoles, ainda ouvirmos pessoas dizerem que não conhecem 1, 2 ou todos esses espaços por "falta de tempo". Ou mesmo queixarem que a cidade "não oferece cultura" se elas próprias não prestigiam os eventos culturais aqui criados ou apresentados. É o público o principal responsável pela existência de  museus, exposições, feiras de artesanato, apresentações teatrais, shows musicais, bibliotecas, salas de cinema, festivais de toda a espécie, etc.

Conhecermos nossa cidade é nossa obrigação, não é favor algum que prestamos a ninguém, a não ser a nós mesmos. Sabermos o que existe, termos consciência da nossa história, geografia, genealogia, nossos recursos, nossas possibilidade e dos equipamentos que nos capacitam, é fundamental para que possamos nos tornar pessoas conscientes, interessantes, ativas, despertas, capazes de articular opiniões próprias, embasadas em nossa experiência pessoal e no aprendizado adquirido ao longo do tempo.

O Centro Cultural Mauro de Almeida, a Casa de Leitura Lya Botelho e o Museu Augusto dos Anjos acabaram formando um "Corredor Cultural" que atravessa o Centro de Leopoldina e possibilita tanto ao cidadão quanto ao visitante, a facilidade de conhecerem mais sobre a nossa história caminhando, numa única linha ou direção.Então, que tal começarmos visitando esses 3 espaços onde aspectos importantes da nossa cultura local e conhecimento geral estão expostos:

 Construção típica dos edifícios públicos das primeiras décadas do século passado, o antigo Fórum municipal de Leopoldina abriga hoje a Secretaria de Cultura do Município, a Biblioteca Pública Municipal, os Memoriais da Cidade e do Esporte, além de uma ampla área de destinada a exposições temporárias.
Conseguir que esse edifício fosse destinado para a Cultura foi um exercício de determinação e paciência para diversos grupos, entre artistas, professores e alunos, desportistas, políticos, pessoas de algum modo ligadas à Cultura e à Educação. Sensibilizado, o Poder Público houve por bem transformar esse valioso espaço vizinho à Praça Félix Martins num Centro multi-Cultural, preparado para contribuir com diversas demandas e públicos.
O Centro Cultural Mauro de Almeida é um espaço que, até a presente data da redação deste texto, está parcialmente inaugurado, faltando o andar superior, com um excelente e bem montado auditório, salas de estudo, de reunião e uma organizada Gibiteca. Mas é no andar inferior que o visitante percebe a importância desse espaço dentro do cenário cultural de Leopoldina. Além da Biblioteca Pública Municipal, que abriga ampla coleção de livros e revistas, temos uma área inteiramente dedicada à literatura infantil e aos pequenos leitores. Funciona, também, no térreo, a Secretaria de Cultura do município. com atendimento diário ao público. Mas o que mais chama a atenção do visitante são as duas áreas dedicadas aos "memoriais", o do Esporte e o da Cidade.

Se o Memorial do Esporte reúne a memória dos clubes, jogadores, desportistas de todas as modalidades, exibindo fotos, textos e troféus, além de um dos exemplares da Tocha Olímpica que percorreu as ruas de Leopoldina quando da chegada do fogo olímpico ao Brasil, o memorial da Cidade trabalha com o lúdico e o símbolo, para contar de forma muito compacta e pontual, a história local. São cenários que conduzem o visitante por entre a selva da Zona da Mata, passando pela colonização, a cultura do café, do laticínio, os imigrantes, a importância da estrada de ferro e a razão de Leopoldina ter sido brindada com o apelido de "Atenas da Zona da Mata".

A não mais que 30 metros de distância está localizada a Casa de Leitura Lya Botelho, um dos "braços" da FOJB-Fundação Ormeo Junqueira Botelho. Casa construída pelo Dr. Ormeo Junqueira Botelho no final dos anos 1940 e mantida pela ENERGISA, é, há 7 anos, um importante centro cultural em atuação na Zona da Mata mineira. Abrigando uma biblioteca infanto-juvenil, o Memorial dedicado à pessoa do Dr. Ormeo J. Botelho, amplos e bem cuidados jardins, a Casa de Leitura produz, todos os anos, 2 exposições temáticas cujo público alvo são os alunos da rede escolar, pública e privada da nossa cidade.
No momento da escrita deste texto, a Casa de Leitura exibe a exposição POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS - O SÉCULO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES em seu andar térreo, exposição essa inteiramente concebida e executada com materiais, mão de obra e serviços leopoldinenses, numa proposta de estímulo à Economia Criativa local.

Descendo a R. Barão de Cotegipe em direção à Prefeitura local, chega-se ao Museu Espaço dos Anjos, casa que serviu de residência ao poeta pernambucano Augusto dos Anjos e sua família quando da sua vinda para atuar como diretor escolar em Leopoldina. Se o seu corpo se encontra sepultado no cemitério local, é nessa casa-museu que encontramos documentos e lembranças da sua breve existência física em nossa cidade.
O espaço, que anteriormente era o atelier-escola para o artista plástico Luiz Raphael Domingues Rosa, abriga, também em sua área externa, um espaço coberto onde acontecem, durante todo o ano, eventos, apresentações musicais e teatrais, saraus literários, etc.

Quando dizemos que nossa cidade vive um momento excepcional em termos da criação de espaços culturais e áreas de lazer ativas o fazemos comparando com outros centros com as mesmas características, inclusive populacional. A criação e/ou revitalização desses espaços visa, antes de mais nada, o bem estar da comunidade, o complemento ao ensino formal, o despertar de uma consciência de cidadania baseada em valores próprios, o cuidado com o patrimônio comum, o conhecimento da história local e o necessário resgate da auto estima dos cidadãos pelo seu local de origem e de moradia.
Repetindo: importante é, sem dúvida, que a população também dê a sua parcela de contribuição ao frequentar os eventos culturais e educativos produzidos e programados nesses centros, criando assim uma crescente e fluída oferta de atividades direcionadas ao mais amplo interesse popular, atendendo às diversas expectativas e interesses da população, estimulando o artista local e o muito necessário desenvolvimento de uma Economia Criativa leopoldinense.

Serviço:
Museu Espaço dos Anjos: Rua Barão de Cotegipe, 386
Centro Cultural Mauro de Almeida: Praça Félix Martins
Casa de Leitura Lya Botelho: R. José Peres, 4



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