sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Museu Espaço dos Anjos e Revista Eletrônica: destaques 2012



 
    

Leopoldina, que já foi saudada como a "Atenas da Zona da Mata", tem pelo menos 2 bons motivos para comemorar 2012: a inauguração do Museu Espaço dos Anjos e o lançamento da Revista Eletrônica (Banco de Dados de Leopoldina). Ambos eventos foram de suma importância para a Cultura do município como um testemunho da nescessária conscientização da preservação de tudo o que é significativo para o registro da História.


      Inaugurado em outubro, o MUSEU ESPAÇO DOS ANJOS, que ocupa a antiga moradia do artista plástico, que se auto-intitulava "Mordomo de Augusto", Luiz Raphael Domingues Rosa, é um importante marco,  como um espaço cultural a mais que a cidade passa a possuir e como um memorial à figura do ilustre poeta paraibano que aqui viveu seus últimos dias. Importante, também, é o fato de que, ao preservar-se a antiga residência da R. Barão de Cotegipe, tombando-a como monumento histórico, restaurando e adequando-a, o poder público (leia-se Secretaria de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo em conjunto com a Promotoria de Proteção ao Patrimônio), atendendo a uma das solicitações da sociedade civil organizada (leia-se OSCIP FELIZCIDADE), dá uma demonstração de correta administração e reconhecimento do valor do nosso patrimônio cultural, material ou imaterial. Numa feliz coincidência, a concretização desse antigo desejo da população deu-se no ano do centenário de Augusto dos Anjos.
    

    
A mesma OSCIP FELIZCIDADE, desta vez com o apoio da Fundação CEFETMINAS e realização do CEFET-MF Leopoldina, deu forma a um trabalho de pesquisa que durou mais de 6 anos, distribuindo às escolas, bibliotecas e pontos de cultura de Leopoldina o CD contendo uma Revista Eletrônica. Pesquisa minuciosa e elaborado trabalho de formatação coordenado pela professora Renata Lima e Arantes, essa revista feita aos moldes das atuais tecnologias digitais, reune mais de 900 artigos, entre vídeos, documentos, músicas e fotografias. Uma verdadeira mini-biblioteca que irá interessar a todo estudante, pesquisador e cidadão consciente da importância do conhecimento e da preservação de artefatos que registrem a história de Leopoldina.

     Uma sociedade só sobrevive e evolui quando é consciente das suas raízes, cultiva suas tradições e tem conhecimento e respeito pela sua história. A ganância econômica traduzida pelo rápido desaparecimento ou transformação da paisagem urbana, que, em nome da modernidade vai substituindo a história por arranha-céus ou outros monstrengos pseudo-contemporâneos, deveria ser controlada por meios legais, estabelecidos e votados pela população. Evitar-se-ia assim que nas cidades, os chamados "centros históricos", fossem descaracterizando-se ao permitir construções que não respeitam o gabarito natural daqueles espaços, além de eliminar, à força de picaretas, construções centenárias. com sua aparência, aspectos construtivos, materiais utilizados, ornamentos e proporções típicas da época e das pessoas que as erigiram.
   
R. Barão de Cotegipe, ontem e hoje /  Leopoldina-MG
      Preservar não é sinônimo de saudosismo, misoneísmo ou imobilidade. É manutenção, conservação. Não é, enfim, aversão ao novo ou ao progresso. Ao contrário: a paisagem urbana fica enriquecida quando os sítios históricos, conservados, criam "ilhas" dentro da natural expansão da cidade. Valorizar a recuperação de antigas construções, adaptá-las, em seu interno, às necessidades e recursos contemporâneos preservando, porém, as características externas (fachadas, por exemplo), é mais do que um ato de bom senso, é uma demonstração de inteligência e cultura. Lucram o proprietário do imóvel e toda a comunidade que, ao explorar o turismo dos seus sítios históricos, estão estabelecendo novas formas de economia criativa. Não se vive no passado, mas pode-se viver do passado.
     Exemplos como os 2 acima citados trouxeram à população leopoldinense mais uma oportunidade de pensarem a sua cidade. São exemplos de involvimento e abnegação, de esforço e doação, de sabedoria e método. Merecem ser destacados (sem desmerecer tantos outros feitos em favor do patrimônio e memória local) e imitados, reproduzidos, ter continuidade, pois são a comprovação de que o novo, o moderno, a tecnologia estão a serviço da História, ou seja, da valorização da comunidade como um todo e de cada cidadão.
    

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2012, um ano de muita atividade na Casa de Leitura Lya Botelho

   
   
 Fim de ano é tempo de revisão e tomada de resoluções. Rever o já feito, aquilo que realizamos, nos permite uma melhor avaliação do binômio proposta/resultado, sem contar que serve de guia para novos e futuros projetos.
     A Casa de Leitura Lya Botelho começou 2012 com uma nova Coordenadoria que, além do empenho e contínuo apoio da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, na pessoa da sua presidente, Sra. Monica Pérez Botelho, do patrocínio da ENERGISA, contou com o excelente trabalho executado por Marcos Andrade, seu ex-diretor, na implantação e divulgação da Casa de Leitura junto à comunidade.


     A proposta básica deste ano e dos novos gestores foi a consolidação da Casa de Leitura Lya Botelho como um ponto de cultura, um ponto de referência como biblioteca infantojuvenil, além de expandir suas atividades de tal forma que disponibilizasse um leque maior de atividades de interesse geral.
     O ano começou com um muitíssimo bem sucedido projeto de leitura e escrita poética, tendo como referência o livro "O Azul da Poesia" do autor cataguasense Luiz Lopez. Mais de 4.500 alunos da rede escolar, pública e particular, de Leopoldina passaram pela Casa de Leitura Lya Botelho onde visitaram a exposição de ilustrações realizadas pelo autor e puderam ler o livro e dele extraírem a inspiração para escreverem seus próprios poemas. O projeto culminou com um Varal de Poemas e premiação para os selecionados e seus professores.


     Se a Leitura dá nome e sentido a esta Casa, nunca nos esquecemos que o significado do termo é amplo. O objetivo de uma Casa de Leitura vai além de proporcionar a jovens e adultos estímulo e condições para a apreciação de livros, jornais, revistas e periódicos de todos os tipos. A Leitura abrange a compreensão e interpretação do mundo que nos cerca através da decodificação de seus signos. Ler não é tão somente saber interpretar as combinações das letras do alfabeto (ou qualquer outra forma de escrita), mas reconhecer e dar significado aos elementos que compõem nosso entorno.


     A "leitura" da cidade, da maneira que ela é "escrita" no seu plenejamento urbano, na construção de suas edificações, no paisagismo e no traçado de suas vias, nos costumes e maneiras dos seus habitantes, na sua formação populacional, etc, tabém é de suma importância para todo o "leitor". Preocupada com a ampliação das formas de Leitura foi que a Casa de Leitura Lya Botelho iniciou, em julho, seu projeto denominado "Memória e Patrimônio: Leopoldina", dividido em módulos a serem desenvolvidos, concomitantes ou não, nos próximos anos. O primeiro desses módulos chama-se "A contribuição do Negro na vida sócio, política econômica e cultural de Leopoldina" e uma série de ações foram executadas, outras iniciadas, durante este semestre. Tivemos a exibição de 2 mostras de cinema, uma, de origem norte-americana, com filmes clássicos sobre a condição do Negro naquela sociedade. Uma outra, patrocinada pela Embaixada da França no Brasil, através da Cinematèque Française, trouxe à Leopoldina, 8 filmes de diretores africanos de 8 diverentes países daquele continente. Enquanto no mes de julho, aproveitando as férias escolares, a Abadá-Capoeira de Leopoldina, através do Mestre Dim, ministrava aulas gratuitas de capoeira para as crianças, uma estante com 100 obras de autores negros, africanos ou afro-descendentes, todos de litreratura infanto-juvenil, era montada e disponibilizada, prestanto inclusive uma homenagem ao cidadão Vitalino Duarte, denominado de Mestre, pela sua contribuição à cultura da nossa cidade. Também a professora, historiadora e pesquisadora Natania Nogueira ministrou uma oficina sobre o racismo nos quadrinhos, mostrando que esse suporte sempre foi usado com finalidades ideológicas.


     Lançamentos de livros, em memoráveis noites de autógrafos, marcaram o ano, aproximando o escritor do seu público leitor, e, sempre que possível, procurando valorizar os talentos locais. Luiz Lopez, José do Carmo, Glória Barroso, Valéria Amâncio, Bruna Vieira e Maria José Ladeira Garcia divulgaram seu trabalho e deram uma clara demonstração de que as Artes e, em especial, a Literatura, tem não apenas um público cativo em nossa cidade, mas também uma produção expressiva e digna de registro.
     Durante 2012 aconteceram 3 shows nusicais nos jardins da Casa de Leitura Lya Botelho cujos intérpretes e seus respectivos repertórios prestigiaram a boa música brasileira: "Samba de Dois", com Thaylis Carneiro e Gabriel Nunes, depois os Beatnicks numa justa homenagem a Serginho do Rock e, finalmente, o grupo Nó da Madeira, com o samba de raíz. A Banda Musical Princesa Leopoldina, sob o comando do maestro paulo Roberto, também apresentou-se, em diversas ocasiões, nos jardins, resgatando a tradição dessa formação musical. Uma das mais interessantes atividades musicais registradas neste ano foi o ensaio aberto realizado pelos alunos do Conservatório Estadual Lia Salgado, num memorável final de tarde, quando a R. José Peres praticamente parou para ver a bela apresentação daqueles jovens.


     O Teatro e a Dança também não foram esquecidos: o Grupo Café Com Pão Arte e Confusão, de Cataguases, também aqui se apresentaram por duas vezes com o espetáculo "Circulando". Um número enorme de crianças e adultos compuseram a audiência das apresentações.
     O Cinema, como linguagem, também foi amplamente utilizado durante todo o ano, tanto em exibições para turmas de alunos das escolas da rede de ensino do município, como em programações específicas, tais como o Cinema às Quintas, com filmes voltados a um público mais adulto, selecionados entre os grandes clássicos produzidos pela indústria cinematográfica. As crianças, naturalmente, não foram esquecidas e para ela criamos, nas manhãs de sábado, a concorridíssima Sessão Pipoca. Um grupo de jovens interessados em conhecer melhor a arte cinematográfica passou a se reunir aos sábados no intuito de assistirem e discutirem filmes chamados "de arte" ou mais autorais, enfatizando os recursos técnicos da sua composição. Hoje esse grupo está sólido e seu interesse nos leva a acreditar na real possibilidade a instalação de cursos e oficinas de formação técnica que viria a contribuir com o Polo Cinematográfico que existe e atua em nossa região.

 

  Os famosos jardins desenhados por Burle Marx chamaram ainda mais a atenção dos frequentadores e do público em geral quando da inauguração do Orquidário Dora Müller Botelho, em novembro. D. Dorinha, como era carinhosamente chamada a esposa do Dr. ormeo Junqueira Botelho, proprietários do imóvel onde hoje funciona a Casa de Leitura Lya Botelho, além de apreciar a jardinagem, era uma colecionadora de orquídeas. Seus filhos, capitoneados pelo Dr. Ivan Müller Botelho, Presidente do Conselho de Administração da ENERGISA, prestando uma belíssima homeagem à mãe e presenteando a cidade com mais um espaço onde cultura e lazer se mesclam, revitalizaram o antigo espaço reservado para a coleção de orquídeas e acrescentaram 100 novos exemplares ao mesmo.


    O ano não poderia terminar sem que mencionássemos e aagradecessemos as inúmeras escolas e visitantes diversos que aqui estiveram em diversas ocasiões. Há 3 anos de sua inauguração, a Casa de Leitura Lya Botelho firma-se no cenário cultural de Leopoldina e região como um espaço promotor de idéias, de ativa participação comunitária, de referência pelo comprometimento dos seus projetos.
     E é neste quase alvorecer de um novo ano que desejamos agradecer a todos que conosco caminharam, nos incentivando a prosseguir, a evoluir, a melhor contribuir, pelo seu companheirismo, pela profícuas parcerias, pela obtenção de expressivos resultados.



     Nosso compromisso e responsabilidade com o município de Leopoldina aumenta e estaremos trabalhando, no próximo ano, para honrar os propósitos da Fundação Ormeo Junqueira Botelho e da ENERGISA na formação de pessoas que irão construir um futuro ainda melhor.
Feliz Ano Novo a todos!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Maria José Ladeira Garcia lança livro na Casa de Leitura Lya Botelho



_ Escrever não cura, mas entretém, porque a escritura é um mecanismo de defesa, por nascer na solidão que não é o espaço vazio, mas o contexto para se ganhar a paz, tornar-se criador e projetar-se numa dimensão temporal, além do bem e do mal.

Maria José Ladeira Garcia


     A conceituada professora e doutora em Literatua Maria José Ladeira Garcia, ocupante da cadeira nº 13 da A.L.L.A. - Academia Leopoldinense de Letras e Artes, cujo patrono é França Júnior, lançou seu livro, "Projeções Especulares em Invenção do Inútil de Elias José" na Casa de Leitura Lya Botelho, em Leopoldina.

     A obra, fruto de extensa pesquisa da autora resgatando esse importante escritor mineiro, Elias José, em seu romance datado de 1978, tem a sua apresentação feita pela professora e doutora Maria de Lourdes Abreu de Oliveira, é uma reflexão sobre a essência do ser humano, por meio da sondagem lúcida dos mistérios sutilmente abrigados na escritura de Elias José (Sta. Cruz da Prata, 1936 - Santos, 2008), contando, para tanto, com o apoio de grandes pensadores, filósofos e teóricos da teoria literária.

     Além de numeroso grupo entre os demais integrantes da A.L.L.A.,  a presença de ex-alunos, professores e amigos prestigiando a autora, Maria José Ladeira Garcia, deram ao evento um clima de agradável informalidade.



Apoio Cultural: Fundação Ormeo Junqueira Botelho
Patrocínio: ENERGISA

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Férias: tempo de Estudos de Cinema na Casa de Leitura Lya Botelho



Passadas as festas de final de ano, a Casa de Leitura Lya Botelho entra em férias coletiva no início do mes de janeiro. Mas isso não significa que estaremos totalmente ausentes de atividades!
A Coordenação preparou uma programação para os 4 finais de semanas do primeiro mes do ano de 2013 que certamente fará a alegria de qualquer amante do Cinema.

 Serão 8 encontros, aos sábados (pela manhã) e domingos (à tarde), em tornos de filmes considerados clássicos dentro da vasta cinematografia mundial. Foram escolhidos 2 diretores italianos, 1 sueco e 1 japonês, na seleção dos longa-metragens, cujas sessões serão sempre aos sábados, 9:00h.
Como o cinema nacional vem, a cada ano, firmando-se como uma indústria sólida e de resultados surpreendentes, com o reconhecimento da crítica nos Festivais internacionais, teremos aos domingos, a partir das 15:30h, a exibição de 4 curta-metragens extremamente autorais, de consagrados diretores brasileiros.

Essas sessões são seguidas de comentários técnicos e estilísticos, buscando fazer uma cuidadosa análise das obras apresentadas e localizando-as dentro da época e da cultura onde foram realizadas.
Todas as sessões dos longa-metragens tem censura 16 anos, enquanto que a censura para os filmes de curta-metragem é 14 anos.

A entrada é franca e todos são bem vindos.
 
JANEIRO/2013 : PROGRAMAÇÃO
Sábado, dia 5:
às 9:00h: "TEOREMA", de Pier Paolo Pasolini
Domingo, dia 6:
às 15:30h: "EDIFÍCIO MASTER", de Eduardo Coutinho

Sábado, dia 12:
às 9:00h: "MORANGOS SILVESTRES", de Ingmar Bergman
Domingo, dia 13:
às 15:30h: "NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS", de Marcelo Masagão

Sábado, dia 19:
às 9:00h: "SONHOS", de Akira Kurosawa
Domingo, dia 20:
às 15:30h: "ESTAMIRA", de Marcos Prado

Sábado, dia 26:
às 9:00h: "BLOW UP", de Michelangelo Antonioni
Domingo, dia 27:
às 15:30h: "SANTIAGO", de João Moreira Salles
Apoio cultural: Fundação Ormeo Junqueira Botelho
Patrocínio: ENERGISA 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"Depois dos Quinze", de Bruna Vieira, tem noite de autógrafos na Casa de Leitura Lya Botelho



Uma tímida garota do interior de Minas Gerais começa a escrever um diário virtual. Um blog, como essa geração super informatizada chama aquilo que os antigos cadernos de memórias, pensamentos e recordações se transformaram.
A constância no ato de escrever, expondo sua maneira de pensar e reagir e, de até mesmo, sentir-se parte do mundo, provoca uma transformação e a menina introvertida acaba por descobrir-se segura de si, preparada para enfrentar o mundo e concretizar seus sonhos.


"DEPOIS DOS QUINZE" (www.depoisdosquinze.com), o blog da leopoldinense Bruna Vieira, torna-se nacionalmente conhecido e a autora recebe um convite da Revista Contigo para, em mudando-se para São Paulo, passar a fazer parte do staff de blogueiros e articulistas da revista.
Em menos de um ano na capital paulista e Bruna retorna a Leopoldina para, concomitantemente com cidades do porte do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, lançar o seu primeiro livro, de contos e crônicas, que muito apropriadamente, leva o título de "DEPOIS DOS QUINZE - QUANDO TUDO COMEÇOU A MUDAR".
O livro, publicado pela Gutemberg, já em sua 2ª edição, tem sido um sucesso não apenas de vendas, mas em revelar um público leitor adolescente que não consome somente as histórias ficcionais estrangeiras que inundam o mercado editorial, mas que se identifica com autores competentes e que expressam sentimentos que lhes são comuns. Isso fica comprovado na presença maciça de jovens, de ambos os sexos, leitores do blog da escritora, que correm ansiosos às prateleiras das livrarias e às noites de autógrafos da autora, para adquirirem o mesmo.


Bruna Vieira escreve sobre ela. Seu dia a dia, seus amigos, suas esperanças, suas transformações, a sua forma de resolver seus pequenos problemas, suas descobertas, tudo isso numa linguagem coloquial, despretenciosa, moderna, bem humorada, sem incorrer em "ismos" de qualquer tipo. Bruna é autêntica, inteligente e sensível e deixa transparecer isso em seus textos, onde revela uma maneira muito positiva, porém realista, de apreender a vida em suas constantes mudanças.
A Casa de Leitura Lya Botelho também entende e aprecia a contribuição que essa leopoldinense faz na formação de leitores, estimulando-os, através das postagens em seu blog e nos textos selecionados para o livro, a desenvolverem o hábito e terem prazer em ler. A leitura, em todas as suas formas e suportes, é a razão primeira da Casa de Leitura Lya Botelho, e tudo o que venha a contribuir, com eficácia e qualidade para isso, nos é importante.


Ao verem que uma jovem da sua cidade, com quem conviveram e mantém estreito contato, utiliza-se da escrita como uma forma de atingir seus melhores objetivos e desenvolver seus talentos, irão começar a derrubar as barreiras que possam ter em relação ao hábito de ler e escrever. Identificar-se com o autor, como ser humano pertencente ao mesmo espaço geográfico, sócio-cultural e semelhante faixa etária, certamente poderá contribuir para atrair novos leitores em potencial.


A noite de autógrafos do "DEPOIS DOS QUINZE - QUANDO TUDO COMEÇOU", realizada no dia 12 de dezembro, trouxe para as salas da Casa de Leitura Lya Botelho um enorme contingente de leitores, admiradores, amigos, parentes, ex-colegas de escola, etc, todos ávidos em cumprimentar a autora e comentarem sua trajetória e trabalho.
De parabéns a Editora Gutemberg pelo lançamento do livro e, sem dúvidas, Bruna Vieira por tê-lo escrito.



As fotos que ilustram esta postagem foram realizadas pela fotógrafa Dayana Valle, também de Leopoldina, cujo olhar sensível e atento traduz o clima do evento e a relação da autora com seus leitores.

A fotógrafa Dayana Valle e a escritora Bruna Vieira


Apoio Cultural: Fundação Ormeo Junqueira Botelho
Patrocínio: ENERGISA